Censo de 1872 |
Período de 1872 a 1889 |
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Prédio da antiga estação da Luz,
em uso a partir de 1867
São Paulo em 1872, com pouco mais de 30.000 habitantes, passou a contar com sua primeira linha de bondes ─ Largo do Carmo/ Estação da Luz ─ puxados por tração animal. Apenas em 1900, quando ficou pronta a Usina Elétrica a Vapor da Rua São Caetano, entraram em funcionamento os primeiros bondes elétricos.
A Ferrovia Santos-Jundiaí foi inaugurada em 1867, operada pela The São Paulo Railway Company Ltd., mas as instalações da grande estação de passageiros no bairro da Luz entraram em uso somente em 1901.
A divisão territorial do município adotada no Censo de 1872 expressava bem o grande poder de influência da Igreja Católica de então: a cidade era divida em 9 “parochias”: N.S. de Assumpção da Sé; N.S. da Conceição de Santa Ephigenia; N.S. da Consolação de S. João Baptista; Senhor Bom Jesus de Matosinhos do Braz; N.S. da Conceição dos Guarulhos; N. S. da Expectação do Ó; N. S. da Penha de França; N. S. da Conceição de São Bernardo; N. S. do Desterro de Juquery.
Fonte: Depto. do Patrimônio Histórico do Município de São Paulo. Ampliar
Fotografia da Rua Líbero Badaró, tomada da esquina da Rua Direita, aproximadamente entre 1870 e 1880. O prédio da esquerda era o antigo solar dos Barões de Itapetininga (mais tarde dos Barões de Tatuí), demolido em 1889 para a construção do Viaduto do Chá.
Os prédios da direita ficavam onde hoje abre-se a Praça do Patriarca. Primitivamente, a Rua Líbero Badaró chamava-se Rua Nova de São José e, posteriormente, apenas Rua São José, por ter sido aberta pelo Capitão General Marechal Frei José Raimundo Chichorro da Gama Lobo, que governou a Capitania de São Paulo de 5 de maio de 1786 a 4 de junho de 1788. Essa rua, até 1911, era uma viela estreita, com menos de 8 metros de largura. Seu nome foi mudado para Líbero Badaró por uma proposta popular, que foi aceita pela Câmara Municipal em 19/11/1889, quando Antonio Prado era o presidente da Casa. Determinou-se seu alargamento em 27/10/1910, realizado na administração do prefeito Raymundo da Silva Duprat (1911 a 1914), e vários melhoramentos foram empreendidos de acordo com o Plano Bouvard, aprovado em 09/09/1911.
Fonte: Depto. do Patrimônio Histórico do Município de São Paulo. Ampliar
Autorizado por alvará de 19 de novembro de 1624, foi fundado nesta capital o Convento de São Francisco, iniciando-se sua edificação em 1639, com inauguração do edifício do Convento em 1828. Em 16 de fevereiro de 1880, ocorreu violento incêndio no edifício da Faculdade de Direito, reduzindo a cinzas a maior parte de seu arquivo e a Capela-mor da Igreja de São Francisco. Em 1935, o edifício foi demolido, sendo construído no mesmo local o atual prédio.
Fotografia tomada da esquina da Rua Benjamim Constant em direção ao Convento de São Francisco, em 1862.
Fonte: Depto. do Patrimônio Histórico do Município de São Paulo. Ampliar
Fotografia tomada de ponto próximo à atual Rua Senador Paulo Egídio em direção à Faculdade de Direito, por volta do ano de 1874.
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(1) Fonte: Secretaria de Estado de Economia e Planejamento, Instituto Geográfico e Cartográfico - IGC. Acervo - Tombo: 1584.
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